quinta-feira, 18 de junho de 2009

GOSTO...

De acordar e ver o Sol, de acordar e ver a chuva cair, alias gosto de vê-los sempre.
Da Lua. Das estrelas. Da noite. Do frio. Do quente. Da brisa.

Gosto da palavra “gostoso”, pra mim é a que melhor define muitas coisas. Uma música, um filme, um passeio, uma conversa, um momento. Um beijo. Um abraço.

E falando em abraços, gosto de abraçar. Gosto mais ainda de abraçar meus amigos, principalmente se eles estiverem tristes, por que sei que um abraço meu, sem palavra alguma, naquele exato instante do abraço, vai lhe fazer bem ali e depois, por isso.

De sentar na areia. Ver os passantes. Perder meus pensamentos no horizonte.

De rir. Rir de besteiras. Gosto de ver as pessoas rindo. Gosto se perceber o brilho nos seus olhos por aquele breve instante de alegria.

De chorar e me sentir bem por ter chorado, por que permiti que minha tristeza fosse levada pelas águas salgadas das minhas lagrimas, para ser purificada antes de molhar o chão.

De fechar os olhos e ouvir as histórias do vento. De fechar os olhos ouvir a musica dos rios. De fechar os olhos e ver a musica dos pássaros.

De tomar sorvete. De brincar de pega-pega, esconde-esconde.

De ter longas conversas.

De ver as pessoas. Observá-las. Ver suas caretas, seus gestos, e as reações das outras pessoas a eles.

De ouvir musica. De ver musica. De ver cinema. De sentir cinema. De sentir livros. De ler livros.

De me perder em meus pensamentos. De me achar. E de me perder de novo. Gosto de me perder nos pensamentos dos outros. De me achar nele. E de novo me perder.

De pensar que vou ter historias pra contar pros meus filhos, netos, sobrinhos, amigos dos meus filhos, netos, sobrinhos.

De namorar. De beijar. De fazer carinho. De olhar nos olhos. De sentir aquele friozinho gostoso que da quando se gosta de alguém.
De pensar no meu futuro e de todas as coisas que eu quero fazer.

De pensar que sou capaz de voar. Do vento.

De ficar olhando pro nada, e passar longas horas ali, como em uma meditação.
De extravasar a raiva, pra sentir o gosto do alivio.

De observar crianças. Como são espertas e curiosas. Como são simples e inocentes.

De não gostar. De desgostar. De enjoar. De gostar de novo.


Ufa!Gosto das coisas simples da Vida.

Apenas gosto da Vida.

2 comentários:

SAM disse...

às vezes belle, observo o quanto "adultos" esquecem que foram crianças. Pensam 'Crianças' como se fossem seres de outros universo. Isso é esquisito. Estranho. Creio que adultos que pensam assim são infelizes. Vai ver porque não sei nada de vida.. Mas quero não deixar de pensar que é bobagem 'crescer/envelhecer'. Aê, escreveu!!!

Welton Nogueira disse...

Te dei um link, Belli.
bjo